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O papel inestimável da doula: um guia compassivo para o parto


Para o primeiro episódio do nosso podcast PDB Talks, tivemos o prazer de conversar com Carla Dieguez, mãe de dois, doula há dez anos, educadora perinatal e um ser humano iluminado!

Confira abaixo uma prévia do que falamos no episódio, e também informações adicionais para chegar já com informações de qualidade!


Você encontra este episódio nas plataformas de streeming Spotify e Youtube.


Quem é Carla Dieguez? 

Carla Dieguez é mais do que uma doula - ela é uma educadora perinatal, consultora de amamentação e jornalista, trazendo uma vasta gama de habilidades e conhecimentos para sua prática. Como instrutora certificada GentleBirth, Carla incorpora técnicas inovadoras de mindfulness, hipnose e psicologia do esporte para proporcionar às mulheres uma experiência de parto positiva. Mãe dedicada da Luisa e do Bernardo, Carla atua como doula desde 2014, defendendo o protagonismo feminino, o respeito ao corpo da mulher e uma abordagem mais suave e respeitosa para o nascimento. 


O que é uma Doula?

A palavra "doula," derivada do grego, significa "mulher que serve." E servir é exatamente o que uma doula faz. Reconhecida e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a doula desempenha um papel vital na humanização do parto, oferecendo suporte emocional e físico não apenas durante o nascimento, mas também ao longo do pré-natal e pós-parto. 


Quais são os principais princípios éticos e filosóficos que guiam o trabalho de uma doula? 

Os principais princípios éticos e filosóficos que guiam o trabalho de uma doula incluem respeitar a autonomia e os desejos da mulher, fornecer suporte incondicional e imparcial, promover a empatia e a compaixão, e defender o direito da mulher a um parto seguro, respeitoso e humanizado.


Quando uma mulher procura uma doula, o que ela busca inicialmente? Muda o objetivo ao longo do tempo, ou é sempre o mesmo? 

Inicialmente, muitas mulheres procuram uma doula em busca de apoio emocional, informação e orientação durante o trabalho de parto e o parto em si. Ao longo do tempo, o objetivo pode mudar à medida que a gestante se torna mais consciente de suas opções e desejos para o parto. No entanto, o objetivo principal geralmente permanece o mesmo: ter uma experiência de parto positiva e capacitadora. 


Quais os maiores medos e aflições que você enxerga em uma mulher nessa fase? 

Alguns dos maiores medos e aflições que as mulheres enfrentam durante a gravidez e o parto incluem o medo da dor, o medo de complicações durante o parto, o medo de não ser capaz de lidar com a situação e o medo do desconhecido. É importante oferecer apoio e informação às mulheres para ajudá-las a lidar com esses medos e se sentir mais confiantes e preparadas para o parto. 


Qual o papel da doula durante o parto? 

1. Preparação Antes do Parto: 

- A doula fornece informações cruciais sobre o parto, esclarecendo dúvidas, orientando leituras e ajudando na criação do plano de parto. 

- Ensina exercícios e posições que podem aliviar desconfortos e preparar a mulher para o grande momento. 

2. Apoio Durante o Trabalho de Parto: 

- A doula permanece ao lado da mulher, oferecendo massagens, auxiliando na movimentação e sugerindo posições confortáveis. 

- Atua como uma "ponte" entre os futuros pais e a equipe médica, informando sobre procedimentos e garantindo que os desejos da mãe sejam respeitados. 

3. Apoio Pós-Parto: 

- A doula continua apoiando a família, focando especialmente nos cuidados com o bebê e na amamentação. 


O que é uma doula e qual é o seu papel durante o processo de parto? 

Uma doula é uma profissional treinada para oferecer suporte emocional e físico às mulheres antes, durante e após o parto. Seu papel é fornecer apoio contínuo, informação e assistência para garantir que a mãe se sinta segura e empoderada durante toda a experiência de dar à luz. 


Quais são os principais benefícios de ter uma doula durante o trabalho de parto? 

A presença de uma doula pode reduzir a necessidade de intervenções médicas, como o uso de medicamentos para alívio da dor ou cesarianas. Além disso, ela oferece conforto emocional, encorajamento e técnicas de relaxamento que ajudam a tornar o parto uma experiência mais positiva e empoderadora. 


Como uma doula se prepara para apoiar uma mulher durante o parto? 

Antes do parto, a doula fornece informações detalhadas sobre o processo de nascimento, discute as preferências da mulher e ajuda a criar um plano de parto. Ela também ensina técnicas de respiração, relaxamento e posições que podem ser úteis durante o trabalho de parto. 


Quais são as principais diferenças entre o papel de uma doula e o de uma parteira ou obstetra?

Enquanto as parteiras e obstetras são profissionais de saúde responsáveis pelo cuidado médico durante o parto, as doulas se concentram no suporte emocional, físico e informativo para a mãe e sua família. Elas não realizam procedimentos médicos, mas complementam o trabalho da equipe médica. Em um parto hospitalar, a equipe costuma contar com obstetra, obstetriz (ou enfermeira obstétrica), pediatra neonatologista, doula, e se for da vontade da mulher, um anestesista. Se for uma cesariana, um médico auxiliar se faz necessário.


Como uma doula pode ajudar as mulheres que optam por diferentes tipos de parto, como parto normal, parto cesárea ou parto domiciliar? 

Independentemente do tipo de parto escolhido, uma doula oferece apoio contínuo e personalizado para a mulher e sua família. Ela pode ajudar a preparar a mãe para o parto, fornecer suporte durante o trabalho de parto e auxiliar no processo de recuperação pós-parto, adaptando suas técnicas e abordagens conforme necessário. 


Quais são os mitos comuns sobre o papel das doulas e como eles podem ser esclarecidos? 

Um dos mitos comuns é que as doulas precisam ter formação em enfermagem, o que não é verdade. Outro mito é que as doulas só são úteis em partos normais, quando na verdade elas podem oferecer suporte valioso em diversos tipos de parto. Esclarecer esses equívocos ajuda a destacar a importância do papel das doulas na assistência ao parto.


Como as doulas promovem a humanização do parto e garantem que os desejos e limites da mãe sejam respeitados? 

As doulas desempenham um papel crucial na humanização do parto ao garantir que a mulher se sinta respeitada, ouvida e apoiada durante todo o processo. Elas defendem os desejos e limites da mãe, ajudando-a a tomar decisões informadas e promovendo um ambiente de respeito e empatia durante o parto. 


Qual é a importância do apoio pós-parto fornecido por uma doula e como isso pode beneficiar a mãe e sua família? 

O apoio pós-parto de uma doula é fundamental para ajudar a mãe a se ajustar à sua nova rotina e garantir que ela receba o suporte necessário durante esse período de transição. Isso pode incluir auxílio com os cuidados com o bebê, orientação sobre amamentação e apoio emocional para lidar com as mudanças físicas e emocionais após o parto. 


Como encontrar uma doula qualificada e confiável para apoiar durante o parto? 

Encontrar uma doula qualificada e confiável pode envolver fazer pesquisas, pedir recomendações a amigos, familiares ou profissionais de saúde e entrevistar várias doulas em potencial para garantir que haja uma conexão pessoal e filosófica. É importante verificar a formação, experiência e certificações da doula antes de contratá-la. 


Quais são os custos associados ao serviço de uma doula e existem opções de assistência financeira disponíveis? 

Os custos dos serviços de doula podem variar dependendo da região geográfica, experiência da doula e serviços oferecidos. Algumas doulas oferecem planos de pagamento flexíveis ou descontos para famílias de baixa renda. Além disso, algumas seguradoras de saúde podem cobrir parcial ou totalmente os custos do serviço de doula, então é importante verificar com sua seguradora para saber quais opções estão disponíveis. 


Como a presença de uma doula pode afetar positivamente a experiência de parto da mãe e a saúde do bebê?

A presença de uma doula durante o parto pode reduzir o tempo de trabalho de parto, diminuir a necessidade de intervenções médicas, como o uso de analgesia epidural, e aumentar as taxas de amamentação bem-sucedida. Além disso, a mãe tende a se sentir mais confiante, apoiada e satisfeita com sua experiência de parto, o que pode contribuir para um início mais suave da maternidade. 


Como uma doula apoia o parceiro ou acompanhante da gestante durante o trabalho de parto? 

A presença de uma doula permite que o parceiro ou acompanhante da gestante se concentre totalmente em oferecer apoio emocional à mãe, sem se preocupar com detalhes práticos ou questões médicas. A doula pode orientar o parceiro sobre como melhor apoiar a mãe durante o trabalho de parto e ajudá-lo a se sentir mais confiante e envolvido no processo. 


Qual é a diferença entre uma doula e uma parteira, e como esses profissionais trabalham em conjunto durante o parto? 

Enquanto uma doula oferece suporte emocional e físico à mulher durante o trabalho de parto, uma parteira é uma profissional de saúde qualificada para fornecer cuidados médicos durante o parto, incluindo o acompanhamento pré-natal, o parto e o período pós-parto. Esses profissionais geralmente trabalham em conjunto, complementando as habilidades e conhecimentos um do outro para garantir o melhor atendimento possível à gestante e ao bebê. 


Quais são os benefícios de contratar uma doula para um parto domiciliar ou em uma casa de parto em comparação com um parto hospitalar? 

Independentemente do ambiente, a presença de uma doula pode ajudar a criar um ambiente mais íntimo, tranquilo e centrado na família, onde a mulher se sinta mais relaxada, segura e empoderada para dar à luz. Além disso, a doula pode colaborar de forma mais estreita com a equipe de parto para garantir que os desejos e necessidades da mulher sejam respeitados durante todo o processo. 


Como as doulas podem ajudar as mulheres a superar o medo e a ansiedade associados ao parto? 

As doulas são treinadas para oferecer suporte emocional e informacional às mulheres, ajudando as a entender o processo de parto, explorar suas opções de cuidados e desenvolver estratégias para lidar com o medo e a ansiedade. A presença contínua de uma doula durante o trabalho de parto pode ajudar a mulher a se sentir mais segura, confiante e capaz de enfrentar os desafios do parto com serenidade. 


E a família da mulher? Aceita bem? Entendem? Os maridos participam? 

A reação da família da mulher pode variar, mas muitas vezes eles aceitam e entendem bem o papel da doula e reconhecem o apoio valioso que ela pode oferecer durante o parto. Muitos maridos e parceiros também participam ativamente do processo de parto, e a presença da doula pode ajudá-los a se sentir mais confiantes e envolvidos. Os maridos costumam dizer após o primeiro encontro que não sabiam o quanto precisavam de uma doula até conhecer uma, rs.


E os médicos costumam aceitar a presença de uma doula? 

Em geral, muitos médicos e profissionais de saúde reconhecem o valor do apoio de uma doula durante o parto e estão abertos à sua presença. No entanto, pode haver variações dependendo das políticas e práticas de cada instituição médica. É importante que a gestante discuta seus desejos com sua equipe de cuidados pré-natais para garantir que todos estejam alinhados. Se um médico não aceita uma doula no parto, é importante entender o motivo, já que sua presença só tem a acrescentar benefícios para ambos os lados.


E a sua família, como fica com você exercendo essa função? Porque muitas vezes você precisa sair no meio da noite, finais de semana, etc. 

Minha família sempre me apoiou na minha escolha de ser doula, mesmo quando isso significa que eu preciso estar disponível a qualquer hora do dia ou da noite para apoiar uma gestante em trabalho de parto. Temos uma rede de apoio sólida que nos permite nos organizar e garantir que as necessidades de todos sejam atendidas, mesmo quando estou ausente. 


Esclarecendo dúvidas:


1. Doula e formação em enfermagem:

Não é necessário que uma doula seja enfermeira. Embora muitas tenham formação anterior em áreas como enfermagem ou fisioterapia, a dedicação à profissão e a conclusão de cursos específicos para doulas são fundamentais. 


2. Doula em diferentes tipos de parto: 

- A doula não está limitada ao parto normal. Ela é uma aliada valiosa, preparando a mãe para partos normais e cesáreas, proporcionando apoio antes, durante e após ambos os procedimentos. 


3. Doula e parto humanizado: 

- A doula é essencial para a humanização do parto, assegurando que a mulher se sinta segura e apoiada. Seu papel é garantir que os desejos e limites da mãe sejam respeitados, independentemente do tipo de parto. 


4. O plano de parto é importante?

Sem dúvida alguma. O plano de parto é o documento que a mãe colocará suas vontades, desejos e preferências em diferentes cenários do trabalho de parto. Isso vale para a equipe médica, hospital e família. Claro que as informações lá contidas serão respeitadas se não houver quaisquer riscos associados. Mas sendo um parto com risco baixo ou controlado, o plano é respeitado, gerando mais segurança para a mulher.


Vamos falar de mitos e verdades? 

Vamos abordar uma série de mitos e verdades comuns sobre o parto, a maternidade e o papel da doula


- É Mito: Cordão umbilical enrolado no pescoço é indicação de cesárea. 

- É Verdade: Cordão umbilical enrolado no pescoço ou em qualquer outro lugar não é uma indicação de cesárea, pois é uma ocorrência comum e raramente causa problemas. O cordão umbilical é feito de tecido gelatinoso, fazendo com que o ar passe por ele sem dificuldades. Além disso, vale lembrar que ó bebê não respira pelo pescoço, e sim pelo próprio umbigo através do cordão.


- É Mito: Episiotomia é necessária num parto normal. 

- É Verdade: A episiotomia não é necessária durante um parto normal e foi descontinuada sua recomendação há tempos. Já se sabe atualmente que é melhor uma laceração natural, cuja recuperação é infinitamente mais rápida e tranquila, do que um corte como a episiotomia que é mais profundo e maior. Lembrando que muitas mulheres sequer laceram no parto. (Dica: pesquisem sobre fisioterapia perineal).


- É Mito: Mulheres não podem se alimentar ou tomar água ou outros líquidos no trabalho de parto. 

- É Verdade: É importante que as mulheres se mantenham bem hidratadas e nutridas durante o trabalho de parto, e geralmente é seguro e recomendado que elas ingiram líquidos leves e alimentos leves, a menos que haja uma indicação médica específica para evitar a ingestão de alimentos ou líquidos. 


- É Mito: Existe falta de dilatação. 

- É Verdade: A dilatação do colo do útero pode progredir em ritmos diferentes para diferentes mulheres, mas não é necessariamente uma indicação de "falta" de dilatação. Cada parto é único e pode seguir seu próprio curso. Um ditado conhecido é que não existe falta de dilatação, e sim, falta de paciência.


- É Mito: Existe contração que não engrena e aí a mulher não entra em TP. 

- É Verdade: As contrações podem variar em intensidade e frequência ao longo do trabalho de parto, e algumas mulheres podem experimentar períodos de contrações menos eficazes. Isso não significa necessariamente que o trabalho de parto não esteja progredindo, mas pode ser um sinal de que o corpo está se preparando para a próxima fase do parto. Podem ser contrações de treinamento, ou pródromos, ou até fase latente antes da efetiva fase ativa ou expulsivo.


- É Mito: Mulher não tem leite assim que o bebê nasce. 

- É Verdade: A produção de leite pode levar alguns dias para se estabelecer completamente após o parto, mas isso não significa que a mulher não tenha leite logo após o nascimento do bebê. O colostro, o primeiro tipo de leite produzido após o parto, é altamente nutritivo e essencial para o bebê nos primeiros dias de vida. A produção de leite geralmente aumenta gradualmente nos dias seguintes ao parto, à medida que o corpo da mulher se ajusta às necessidades do bebê e à demanda de amamentação. Lembrem-se que o estômago de um bebê é igual ou menor que o tamanho de uma cereja e comporta cerca de 2ml de volume apenas.


- É Mito: Tem que cortar o cordão no momento que o bebê nasce. 

- É Verdade: O corte do cordão umbilical não precisa ser imediato após o nascimento do bebê. Nos partos com baixo risco, é comum praticar o clampeamento tardio do cordão, o que permite que o bebê receba o sangue e os nutrientes adicionais presentes na placenta antes que o cordão seja cortado. Mais e 50% do ferro do bebê está na placenta e consegue ir inteiro para o bebê se esperado que o cordão pare de pulsar para o clampear.


- É Mito: A mulher não pode se mexer durante o trabalho de parto e deve ficar em posição ginecológica. 

- É Verdade: Durante o trabalho de parto, é importante que a mulher se sinta livre para se mover e adotar as posições que lhe pareçam mais confortáveis e eficazes para lidar com a dor e facilitar o progresso do trabalho de parto. A posição ginecológica deitada de costas não é a única opção e pode até dificultar o processo de parto para algumas mulheres. 


- É Mito: Precisa fazer a lavagem intestinal na preparação de parto normal. 

- É Verdade: A lavagem intestinal não é mais uma prática rotineira durante o trabalho de parto, pois não há evidências de que seja benéfica e pode até causar desconforto desnecessário para a mulher. As diretrizes atuais recomendam que a mulher seja incentivada a esvaziar a bexiga regularmente durante o trabalho de parto, mas a lavagem intestinal não é mais considerada necessária. 


- É Mito: Bebê grande não consegue nascer de parto normal. 

- É Verdade: A capacidade de uma mulher de dar à luz um bebê grande pode depender de vários fatores, incluindo o tamanho e a posição do bebê, a estrutura pélvica da mulher e outros fatores individuais. Muitas mulheres dão à luz bebês grandes de forma segura e bem-sucedida por meio de parto vaginal, e o tamanho do bebê não é uma indicação de necessidade de cesariana.

(Obs da Gabi: Meus dois filhos nasceram grandes, um deles acima de 4,1kg. O parto foi bem tranquilo, natural e sem laceração. Com informação e fisioterapia durante a gravidez nós conseguimos nos preparar da melhor forma possível).


- É Mito: Bebê grande quebra clavícula porque foi por parto normal (abordamos que corte de cesárea também quebra clavícula). 

- É Verdade: A quebra da clavícula durante o parto é uma ocorrência rara e pode ocorrer tanto em partos vaginais quanto em cesarianas, principalmente em casos de distócia de ombro, onde os ombros do bebê ficam presos atrás da pélvis da mãe. O tamanho do bebê pode ser um fator de risco, mas não é determinante. Além disso, lembremos que os bebês nascem com mais ossos que nós, os ossos ainda não estão consolidados justamente para passarem no canal de nascimento. Além disso, os ossos dos bebês são como bambus, mais flexíveis.

(Obs da Gabi: Meu filho quebrou a clavícula no parto e não sentiu, não reclamou em momento algum, e poucos dias depois já estava consolidado normal).


- É Mito: Diabetes gestacional não pode ter parto normal. 

- É Verdade: Mulheres com diabetes gestacional podem ter parto vaginal seguro e bem sucedido, especialmente se a condição estiver bem controlada durante a gravidez. O acompanhamento médico adequado e a monitorização cuidadosa durante o trabalho de parto são essenciais, mas ter diabetes gestacional não é uma indicação de cesariana. 


- É Mito: Bebê não pode passar de 38 semanas - ou 40 semanas. 

- É Verdade: A duração normal da gravidez varia de 37 a 42 semanas, e bebês nascidos em qualquer ponto dentro desse intervalo são considerados termo. Embora seja comum que os médicos discutam a indução do trabalho de parto após 41 semanas de gravidez devido ao risco aumentado de complicações, como macrossomia fetal, cada caso deve ser avaliado individualmente. 


- É Mito: Mulher pequena não consegue ter bebê grande. 

- É Verdade: O tamanho da mulher não é um indicador de sua capacidade de dar à luz um bebê grande. O sucesso do parto vaginal com um bebê grande depende de vários fatores, incluindo a estrutura pélvica da mulher, a posição do bebê e a progressão do trabalho de parto. 


- É Mito: Parto normal é muito sofrido.

- É Verdade: Embora o parto normal possa ser desafiador e doloroso para algumas mulheres, muitas outras descrevem uma experiência de parto normal como empoderadora, gratificante e até mesmo espiritual. O suporte adequado, a preparação prévia e a compreensão do processo de parto podem ajudar as mulheres a lidar com a dor e enfrentar o parto com confiança e serenidade. O que as mulheres relatam é sentir dor, mas não sofrimento.


- É Mito: É inconsequente quem não pede anestesia. 

- É Verdade: A decisão de usar ou não a anestesia durante o trabalho de parto é pessoal e deve ser baseada nas necessidades e preferências individuais da mulher. Algumas mulheres optam por métodos alternativos de alívio da dor, como técnicas de respiração, massagem, banho quente ou hipnose, enquanto outras escolhem o uso de analgesia epidural para alívio da dor. Não há uma abordagem "certa" ou "errada", e todas as escolhas devem ser respeitadas e apoiadas. 


- É Mito: Mulher fica toda aberta depois do parto normal. 

- É Verdade: O termo "fica aberta" não é preciso para descrever o processo de dilatação e o estado do colo do útero após o parto. A saída normalmente dilata e se contrai, voltando à sua forma anterior após o parto, embora possa levar algumas semanas para que isso aconteça completamente. O corpo da mulher é incrivelmente resiliente e capaz de se recuperar do parto de maneira impressionante. 


- Mito: Incontinência urinária depois do parto normal. 

- Verdade: A incontinência urinária após o parto é comum e pode ocorrer tanto após o parto vaginal quanto após a cesariana. Isso ocorre devido ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico durante a gravidez. Não tem a ver com o tipo de parto. Para evitar esse desconforto, o ideal é se preparar com fisioterapia perineal ao longo da gestação, mas não somente na gravidez. Os exercícios são importantes para a vida toda! 



Fontes e referências:  




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